19.11.11

JÁ ÉRA E SEM AVISO!!!!!!


JÁ ÉRA E SEM AVISO!!!!!! Surreal!!! A história até é bonita, um projecto a dar os seus passos e no Verão de 2008 tem a boa noticia de poder utilizar um espaço, A Casa de Madeira no Parque de Merendas do Clube Cultural e Recreativo do Alto do Moinho (CCRAM).  felizes e contentes lá nos instalamos, o tempo passou, tudo ia bem, a comunicação funcionava lindamente. Em 2010 o projecto ramificou para o Alentejo e as actividades foram reduzidas, bem como as idas à Casa de Madeira. Ora, eis que chegamos ao dia de hoje, depois de mais de 200 km e muita chuva, chego tranquilamente para ir buscar a cenografia de 'Alfanuí, O Eco dos Montes' para seguir ao espectáculo de amanha em Leiria e ... mudaram a fechadura? Indo à secretaria lá sou informada de que estava um novo projecto na sala e não tinham a certeza sobre as nossas coisas, iam dar-me a chave para ver se lá estava o que procurava. As questões começam a palpitar... mudam a fechadura e não dizem nada? Um novo projecto na nossa sala e não dizem nada?... Ao abrir a porta daquela que foi a nossa Casa das Artes e acolhia ainda, parte da nossa oficina e não encontrar nada é.... é... é... e as questões palpitam ainda mais, sendo a principal, então e o espectáculo de amanha? 
Isto não se faz assim!!!!
Pronto, e eu que até sou bastante zen, ceguei completamente... onde estão as coisas? A senhora da secretaria tinha de sair às 21h e eu a pedir que chame-se o Presidente porque temos espectáculo amanha, o cenário não está aqui, isto não se faz assim e não me vou embora enquanto não souber o que aconteceu.O Sr. Torres ( Presidente do CCRAM) veio ao meu encontro e com muita naturalidade diz-me que nós abandonamos o clube e que tentou ligar e mandar mails várias vezes, como não respondíamos deu a sala a outro projecto. 
??????????????????????????? Nós (macapi/projecto) abandonámos o clube?????? ... Nós ramificamos para o Alentejo e mantivemos as ligações no Seixal, nomeadamente com o CCRAM, menos frequentes, mas mantidas, o espaço estava arrumado, com menos adereços ( ainda bem, senão tinham desaparecido também) mas a maior parte dos figurinos, muito material e ferramentas, marionetas, cenografia...)
Mandaram mail e telefonaram ??????? Onde estão os registos?? Não recebemos nada!! Então nós estamos constantemente em contacto com o público e entidades, com os contactos online, com avisos de recepção para os mails desactivados e eles não conseguiram???? Então e o link directo que ainda hoje estava na página??? É de enervar um Santo!!!!!
E as coisas????
Pois... do que lá estava, ficou o que dava jeito ao novo projecto sendo por ele utilizado, algumas marionetas e material enfiados em sacos amontoados a um canto... ferramentas nem ve-las. Cenários, figurinos???? O novo projecto instalou-se a rigor.
Resumindo, porque está para concluir... seja como for, vamos seguir com o que nos resta para Leiria, sem a Anocas que está nas terras quentes, com a Sofia e João recém chegados das terras onde se escutou esta mesma história, em tempos idos, pela boca de um pintor e uma índia... amanhã, pelas 16h, estamos em Leiria, no Teatro Miguel Franco, com um Alfanuí, o Eco dos Montes bem diferente, pois o outro, bem como espólio, foi assaltado pela negligência do respeito.
O desabafo...







4 comentários:

Anónimo disse...

A história começa em 2008, quando a seu pedido, cedemos a Casa de Madeira, situada no Parque das Merendas, ao Grupo de Teatro MACAPI.
Entre 2008 e os primeiros meses de 2011, além da cedência ter sido efetuada sem quaisquer contrapartidas, o CCRAM assumiu sempre os custos das instalações, designadamente os gastos de eletricidade e da água.
Não raras vezes demos apoio de Secretaria, com o nosso telefone da Secretaria a ser usado pelas senhoras do MACAPI para tratar dos seus assuntos e também com a impressão de folhetos e cartazes dos seus espetáculos e outros documentos informativos sobre aquele grupo de teatro. Sempre a custas exclusivas do CCRAM.
A nossa estrutura de divulgação e publicidade foi colocada ao seu serviço. Pusemos notícias frequentes no nosso site e que foram visitadas por milhares de pessoas e colocámos permanentemente na nossa primeira página, um link para o site do Grupo, o que lhe permitiu uma notoriedade e uma visibilidade impossível de outro modo. Notoriedade que não foi aproveitada.
Facilitámos ao Grupo, canais de comunicação com outras entidades com quem estabeleceu acordos muito vantajosos.
O MACAPI utilizou frequentemente o Pavilhão para realizar espetáculos, utilizando material do CCRAM, alguns deles com entradas pagas, sem que o CCRAM obtivesse daí qualquer vantagem material.
Sendo aquela uma atividade cultural, sempre considerámos que estava no âmbito das nossas atribuições e tarefas, colocar ao seu serviço os nossos meios em termos de instalações, económicos, técnicos e humanos. Por isso a nossa total disponibilidade e empenhamento.
Por divergências entre os seus membros, ao longo do tempo, o grupo foi-se reduzindo, ficando apenas com duas senhoras, a Isabel e a Ana a trabalhar na Casa de Madeira.
Entretanto em finais de 2010, a senhora Isabel transferiu-se para o Alentejo, passando ali a residir e a trabalhar.
Nos primeiros meses de 2011 a senhora Ana também se ausentou, passando a viver em Angola. Assim, o MACAPI findou definitivamente a sua atividade na Casa de Madeira do CCRAM
Em Julho de 2011, com a Casa de Madeira a servir apenas de arrecadação de material diverso, fazemos um estudo e concluímos que eram necessárias obras urgentes em termos estruturais, sob perigo da casa ruir. Por isso, entrámos em contato com a Ana por telefone e email no sentido de rapidamente retirarem todo o material. Informámos ainda que caso o não fizessem, seríamos nós a fazê-lo.
Reproduzimos abaixo o email enviado em 27 de Julho, pelas 12.49 horas, pela nossa Diretora Filomena Costa, para o endereço electrónico da senhor Ana, ao qual recebemos um email de resposta informando que rapidamente retiraria as suas coisas das instalações. Infelizmente esse email de resposta foi eliminado do computador pelo que não possuímos

Anónimo disse...

Também, entre a segunda quinzena de Julho até princípios de Setembro, tentámos em várias ocasiões entrar em contato telefónico com a senhora Isabel, sem o termos conseguido.
Em Setembro, sem que fosse tomada alguma ação por parte do MACAPI, e no pressuposto que não haveria interesse em recuperar o material ali colocado, levámos a cabo as obras estruturais que se impunham, e cedemos o espaço a outro grupo da área musical.
Considerou-se que algum do material ali existente era lixo, como latas de tinta seca, jornais, papelões sujos de tinta, farrapos e outro material, como garrafas e frascos vazios e sujos de tinta, pelo que o deitámos fora. Outro material que nos pareceu poder ainda ter alguma utilidade, como marionetas, móveis, etc, foi guardado.
Na última Sexta Feira, dia 18 de Novembro, por volta das 20.00 horas, sem qualquer aviso prévio, recebemos a visita da senhora Isabel que vinha levantar material que necessitava para fazer um espetáculo em Leiria, no dia seguinte.
A senhora ficou indignada com a situação que encontrou, considerou que não tínhamos o direito de fazer o que fizemos, fez declarações ofensivas da nossa idoneidade moral, ameaçou-nos com a Polícia e com os tribunais e informou que iria pedir uma indemnização.
Confrontada com as nossas tentativas de contato telefónico, informou-nos que no ano passado tinha mudado de telefone. Mas a verdade é que nunca informou o CCRAM desse fato.
Colocou em dúvida os contactos estabelecidos por email, pedindo provas.
No Domingo seguinte veio levantar algum do material que estava guardado, deixando ainda ficar outro que se recusou a levar.
Foi-lhe dado um prazo até ao fim do corrente mês para levantar o resto do material sob pena de ser tudo depositado no lixo.
Como sempre fizemos, e desse caminho não nos desviaremos, as instalações do CCRAM serão colocadas ao serviço do desporto e da cultura. Foi para isso que fomos eleitos e é essa a nossa obrigação. Não permitimos que elas sejam utilizadas por terceiros como armazém seja do que for, sem qualquer utilidade para os nossos associados nem para a comunidade. Nem pactuaremos com atitudes de desleixo e do deixa andar, nem de fatos consumados. As senhoras não retiraram o material porque não quiseram e, pelos vistos, pretendiam eternizar a ocupação de um espaço nobre apenas como arrecadação.
Na verdade, além das obras de beneficiação na estrutura que forma feitas e eram urgentes, havia associados interessados em desenvolver ali atividades culturais. Importa também aqui afirmar que nunca ninguém do MACAPI ou outros que desde 2008 utilizaram a Casa de Madeira adquiriram sequer a qualidade de associados do CCRAM.
É surpreendente esta noção do correto e do incorreto do justo e do injusto. Depois de tudo termos feito para colaborar e darmos todas as condições para o MACAPI se desenvolver, as pessoas reagem desta forma.
Seria do mais elementar bom senso e educação que, quando abandonaram as instalações e deixaram de lhe dar a ocupação para a qual lhes foram cedidas, tivesse havido uma palavra de agradecimento por toda a colaboração prestada e uma informação sobre os planos futuros, de forma que pudéssemos planear a sua rentabilização atendendo ao interesse das duas partes.
Nada disso aconteceu, e agora em vez de mostrarem gratidão, ameaçam-nos com a Polícia e com os advogados.
Onde devia haver reconhecimento e gratidão, encontrámos ameaças e insultos.
Admitimos que as pessoas, levadas por emoções fortes de momento, tomem atitudes reprováveis. Importa agora, sem emotividade, fazer uma análise objetiva sobre o que se passou. E se a dignidade dos intervenientes for suficientemente forte para fazer um adequado exame de consciência sobre a sua conduta, deverão atuar em conformidade.

José Torres

Não conseguimos aqui colocar a reprodução do email enviado à senhora Ana em Julho passado. Quem estiver interessado na sua consulta pode visitar www.ccrma.pt

Anónimo disse...

Devido a uma arreliadora gralha o endereço dos ite no cometa´rio anteior saiu truncado. O Correto é www.ccram.pt

joana cruz disse...

pois não sei se este coment vai para ao MACAPI ou ao CCRAM mas se for ao CCRAM deixo a pergunta ao «Presidente Torres» : e o dinheiro que nós repartiamos com o clube do lucro dos nossos espectaculos sem um agradecimento?e o protocolo que ia ser assinada e vocês não demonstraram interesse em assinar?????pois digo que se fosse comigo,que já não faço parte do MACAPI mas que tenho muito carinho por algumas marionetas que «ainda podiam ter alguma utilidade» pois tambem são minhas...
não conseguiam entrar em contacto?????????????????????mas para pedir ao meu marido que o ajude com a mesa de som ja consegue nao é???????alguma vez lhe ocorreu que temos o contacto da isabel?????mas sinceramente acho que o senhor presidente está a mentir....
Uma enorme falta de respeito....
Assim como outras que tambem tiveram como por exemplo eu ir cantar ao interculturas mais uns fadistinhas que so tem fama porque foram a tv e não me pagarem caché e nem sequer um jantar decente me ofereceram....mas isso são águas que já foram....
deviam era ter vergonha na cara pois gostava de saber onde é que o clube iria ter hipoteses de ter por exemplo,espectaculos de fado com a qualidade que tiveram,nao falo por mim, mas pelos fadistas Maria da Nazare e Cristiano de Sousa sem pagar um centimo e nem agradecer a quem o tornou possivel...
enfim....pobreza de espirito....mas se fosse eu e não a isabel a tomar medidas podem crer que iam ser bem mais radicais pois o clube teve uma atitude cobarde,nojenta,desrespeitos para com as pessoas que tão bem cuidavam da casa de madeira!!!qt a agua e luz que pagavam.....no comentes....acho que o que o macapi fez pelo clube cobre bem essas despesas....