3.7.11

D'Aldeia - Teatro de Marionetas


“ A aldeia está deserta. Ficaram poucos para contar a vida que se viu. Sol posto, regressa-se a casa depois de mais um dia a trabalhar a terra. É a rotina da vida D’Aldeia e  é  no seio das paredes que nos conhecem bem que se partilham e relembram as histórias do tempo que passa e gira à volta de homens e mulheres nascidos e criados na terra.
Um dia chegou à aldeia uma mulher, nascida e criada na vida e por ser diferente, fechou-se de fora para dentro e abriu-se ao monte e ao vento.”


A convite de Tamera, projecto vizinho que sempre nos inspira no caminho de uma vida consciente em comunhão com a Natureza, este espectáculo foi concebido no ventre do projecto VivAldeias após 9 meses de vivência e experiência sensorial na Aldeia das Amoreiras, recebendo também inspiração do trabalho realizado no lavadouro e editado em livro: Os Frescos da Aldeia das Amoreiras, trabalho realizado pelo Centro de Convergência.

Acompanhando e vivendo o dia a dia D'Aldeia, as marionetas foram nascendo em noites frias aquecidas à lareira, tardes amenas de primavera e com elas o fio condutor do espectáculo que tenta aproximar o público do isolamento das gentes das aldeias e das suas emoções quando surge alguém diferente.

A acompanhar o teatro é utilizado como complemento à história o Cante Alentejano cedido numa gravação pela Liga dos Amigos da Mina de S. Domingos.

Técnica : Marionetas de Fio em Fantocheiro
Música : Gravação de Cante Alentejano pela Liga dos Amigos da Mina de S. Domingos e Recolha Popular de Michel Giacometti.
Guião, Marionetas, Cenografia e Interpretação / Manipulação : Isabel Silva
Público Alvo : Geral, especial para idosos e familias ( crianças a partir dos 9 anos quando não acompanhadas)