Na Academia Juvenil desenvolvem-se actividades relacionadas com o verão, tempo de férias.
Com o jogo O que estás a fazer? - dirigindo o tema a O que estás a fazer no Verão? - os jovens em grupo, sentados numa roda, onde um começa através de mímica a realizar uma acção e o colega do lado depois de ver, pergunta: O que estás a fazer? Quem mimou a acção responde algo bem diferente e quem fez a pergunta irá mimar essa mesma resposta e assim sucessivamente, cada vez mais rápido de forma a que consigam conjugar o que estão a fazer com o que dirão em seguida utilizando o pensamento rápido e espontâneo.
Após o jogo foram realizados postais de verão com desenho sobre as respostas.
A partir do tema - A Nossa Ilha Verão - os jovens dia a dia foram construindo a Ilha.
Com materiais para reciclagem criou-se a forma em técnica de pasta de papel sobre embalagens, da praia onde vão pela manhã trouxeram areia, com plasticina foram idealizando e modelando o que existia e acontecia.
Aqui ficam registos.
Há um Livro que me fascina e foi o primeiro livro que me fez rir do início ao fim, chama-se Contos da Mata dos Medos.
Trabalhamos o livro em duas sessões de contos e o feedback foi tamanho que logo após a primeira sessão, na ida á praia olhavam a Mata dos Medos com vontade de ir até lá;-)... era bom era... uma expedição á procura do Ouriço, do Coelho, do Chapim, do Caracol, da Toupeira e da Pequenita... personagens que nas suas aventuras nos ensinam várias lições de companheirismo, entre ajuda, amizade e como ficar calmo e feliz em qualquer circunstância.
O mar dentro de um frasco. Era um grande acontecimento no largo, mais um. E vieram todos a correr.
- Até que enfim caracol. E que tal é o mar? - quis saber a Toupeira.
- É um mar como outro qualquer! - respondeu ele sem entusiasmo. - Gostei mais do momento antes de o encontrar. Os momentos durante não são tão bons e o momento depois ainda é pior.
- Não estás contente?
-Estou porque vi o mar. Mas também estou triste.
- Porquê?
- Porque vi o mar. Agora que o encontrei, já não o posso procurar.
Abriram o frasco e saiu de lá um jorro de água castanha e barrenta.
- Isto é água doce! - disse o Ouriço - Água doce da chuva e terra da Mata dos medos. - Ó Caracol, custa-me dizer isto, mas encontras-te um charco de água suja. não era o mar!
(...)
O Caracol não perdeu tempo e voltou a partir para o mar.
E para traulitar... aqui fica música do maravilhoso Ouriço que no seu melhor nos ensina a bem ouriçar;-)
Não fazer nada,
não ir a lado nenhum, não pensar nisso sequer, que bom que é.
Olarilolé!
O sol a aquecer,
as coisas a acontecer,
e, no meio de tudo isso,
um lindo ouriço
sem ter nada que fazer
a não ser ouriçar
de barriga para o ar.
