A Oficina consiste na abordagem da obra literária : Olimpo - Diário de uma Deusa adolescente
... exploração da obra aliada á construção de Gigantones.
Sobre o livro:
Olimpo
Diário de uma Deusa adolescente
Para alcançar a juventude eterna, o Dr. Fausto vendeu a alma ao Diabo. Mas Hebe, filha de Zeus, pensa que a juventude eterna será uma grande incomodidade. Por isso, inveja os seus irmãos, que se tornam adultos, enquanto ela parece condenada a permanecer adolescente para sempre.
No lendário Olimpo, onde lhe foi atribuída a tarefa de servir néctar e ambrósia, Hebe procura encontrar-se a si mesma, descobrir a sua própria identidade, muitas vezes perturbada pelas peripécias que afectam a sua família - divina mas caprichosa, bizarra, quezilenta e imprevisível.
Um dia, porém, surge o amor na sua vida, sob a forma de um jovem, belo e destemido. Também Hebe conhecerá então a força dos afectos, das paixões.
Sob a forma de Diário escrito por uma Deusa ainda adolescente, aparece aqui uma verdadeira história da mitologia.
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Imagina que este diário foi escrito num mundo não sujeito ás regras terrestres: o mítico Olimpo. O rei Zeus está a tentar pôr ordem no caos primordial, o avô Úrano desenha órbitas estelares e o pai Crono inventa calendários relacionados com elas. No Olimpo o tempo não tem o mesmo significado que lhe é atribuído pelos humanos: lá em cima cada qual mede a sua vida seguindo um tempo subjectivo, e é por isso que a pequena Hebe, ás voltas com o seu diário, não dá um nome aos dias nem aos meses. Ordena os dias em sucessão e numera somente aqueles em que anota alguma coisa. Mas não deves pensar que o 3, por exemplo, é o ‘ontem’ do 4 ou o ‘amanhã’ do 2. Tanto entre o 2 e o 3, como entre o 3 e o 4 transcorrem outros dias sem número e por isso pouco significativos. Se isto te parecer complicado, experimenta, entretanto, ler sem te preocupares com o calendário de Hebe, pois, de repente, aperceber-te-ás de que tudo se torna natural: porque terás começado a raciocinar pela cabeça dela.
Não te admires de a nossa Deusa adolescente usar papel, pena e tinteiro. Os antigos consideravam a escrita um dom dos Deuses. Há 5000 anos os Egípcios já usavam papel de papiro, pena de junco, tinta feita com fuligem e fixada com goma arábica. Naquela época os Gregos tinham uma escrita misteriosa, desaparecida com o aparecimento da Fenícia, que está na origem da nossa. Gostamos de pensar que tenha sido essa a escrita de Hebe.
Autora - Teresa Buongiorno
Ilustração - Grazia Nidasio
Edição: Terramar ( Colecção Fenix )
Data de Realização : 30 de Junho a 12 de Julho
População Alvo : dos 12 aos 14 anos
Horário : das 14h 30 ás 17h 30
Local - Biblioteca - Fórum Municipal Romeu Correia
